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sábado, 28 de abril de 2012

Medo de não ter o celular à disposição cria uma nova fobia

Você já deve ter escutado falar que muitas pessoas sentem-se angustiadas com ideia de perder seu celular, você mesmo pode ter sentindo essa angustia ou ser incapaz de ficar sem ele por um dia e essa é a origem da nova fobia denominada de “nomofobia”.
Os considerados viciados em redes sociais que não suportam ficar desconectados são os mais afetados.
Essa palavra nomofobia surgiu em 2008 no Reino Unido e faz referencia a abreviatura para "NO MObile phone phobia" (fobia de ficar sem celular).
Um estudo realizado com cerca de 1 mil pessoas afirma que 66% dessas pessoas se sentem “extremamente angustiadas”  ao pensarem na possibilidade de perder o celular. A porcentagem sobe a 76% em se tratando de jovens com idades entre 18 a 24 anos. E 60% das pessoas possuem mais de um aparelho celular.
Em tempos modernos e a facilidade com a chegada dos Smartphones  e contas ilimitadas, podemos ter acesso a  milhares de serviços como saber onde estamos, estabelecimentos locais, planejar divertimentos e até mesmo realizar compras, deixando para trás o SMS que também pode ser considerado uma forma de nomofobia.  É simplesmente o Google refletido no móbile.
Algumas pessoas possuem toda a vida programada em seus Smartphones, caso quebre ou perca se sentiriam isoladas do mundo. Visto por outro ângulo a ferramenta utilizada desumaniza, pois descarta o outro haja vista que em uma rua não seria mais tão necessário pedir informações.  Em paralelo com isso, cria-se laços virtuais através das redes sociais e suas comunidades. Acabamos criando a necessidade de consultarmos atualizações em todos os momentos.  – “Eu estou o tempo todo conectado”.
A sociedade considerada robótica em que devemos fazer diversas coisas ao mesmo tempo, uma grande parte da população pensa que irá perder alguma coisa por não estar conectado. Então, se não conseguimos ficar atentos a tudo e tão pouco não responder imediatamente, desenvolvemos formas de ansiedade ou nervosismo. As pessoas tornam-se impacientes para outras “programações desconectadas”.
Com os Smarpthones tudo está tão disponível na tela que coisas simples como encontrar sem querer um amigo no restaurante deixou de ser surpresa.  
Estamos perdendo o pessoalmente e o inesperado.
E você? Acha que tem nomofobia? Deixe sua opinião abaixo!

Dias 6, 7, 8 de fevereiro de todos os anos acontece o Dia Mundial sem Celular.

Estaria a Barbie evoluindo com as mulheres?

A boneca criada por Ruth e Elliot Handler - morto nesta sexta-feira (22/07) aos 95 anos -, inspirados na personagem de tirinhas semi-eróticas Lilli, do alemão Reinhard Beuthien, e batizada com o apelido da filha do casal, surgiu como o modelo de beleza ideal: americana, loura, branca, magra, alta, seios fartos. Barbie foi a primeira boneca a imitar formas adultas em seu corpo numa época em que as bonecas tradicionais para crianças eram em formatos de bebês. O slogan “Be anything” ou “Seja o que quiser”, em tradução livre. De acordo com a professora Paula Sibila no artigo “A arma de guerra chamada Barbie“, ‘duas tendências aparentemente contraditórias: por um lado, ilustra a ampliação da autonomia e das liberdades de escolha para as mulheres; por outro lado, também representa a ardilosa transformação do corpo em uma mercadoria que deve ser constantemente aperfeiçoada. Duas tendências que se aprofundaram nas últimas décadas, e não há dúvidas que a própria Barbie contribuiu para sua expansão. Por isso, quando as meninas crescem e não conseguem atingir nem o sucesso e nem o talhe prometidos na infância, costumam recorrer a consolos mais acessíveis para aliviar suas frustrações: as modelagens do bisturi, por exemplo, ou então os antidepressivos -que um jargão mais antiquado chamaria de barbitúricos.

Talvez não por acaso, a única profissão da boneca na época era a de modelo e, um ano após o lançamento da primeira boneca, é lançada a Barbie “Moça ocupada” – aquela que ganhou uma bolsa de estudos em Nova York e se tornou estilista de moda. Assim Barbie acabou prenunciando não só a liberação feminina dos anos 60 como também a popularização de modelos magérrimas iconizadas por Twiggy. “Na época do seu lançamento, porém, há mais de quatro décadas, até a revista que a descobrira admitiu o choque da novidade que tais formas corporais apresentavam. A ‘Vogue’ viu-se obrigada a publicar a seguinte advertência junto às fotografias: ‘Suas pernas fazem pensar que ela não tomou suficiente leite quando era bebê, e seu rosto mostra a expressão que deviam ter os habitantes de Londres durante a guerra’”, conta Sibila em seu artigo.

Desta forma, aliada ao mundo da moda, tão logo se transformou em um tirânico ícone da ditadura da beleza, sendo imitado por diversas meninas e mulheres ao redor do mundo e através dos anos. “Em 1997, quando a moça já era bem mais que uma balzaquiana, os fabricantes resolveram responder às crescentes críticas acerca da influência negativa que estaria exercendo sobre as meninas do mundo inteiro, alastrando um padrão corporal inatingível e contribuindo, dessa maneira, para a “epidemia” de distúrbios alimentares e transtornos da imagem corporal. Assim, nos exemplares mais recentes, tanto a cintura como os quadris da boneca engrossaram levemente, na tentativa de tornar seu corpo um pouco mais “realista”, enquanto os seios foram diminuídos. De todo modo, as mudanças são bastante sutis, e a Barbie continua sendo a Barbie”, conclui a Doutora.

Mas a boneca também se transformou em um ícone da cultura pop, e grandes personalidades e personagens do cinema, da música e da cultura em geral podem ser vistos reproduzidos na forma das charmosas bonecas. Difícil não se encantar ao ver reproduzidos ícones como Joan Jett, Frank Sinatra, Elizabeth Taylor, Elvis, Marylin, Audrey Hepburn, Diana Ross ou personagens clássicos como os do Mágico de Oz, James Bond, Romeu e Julieta. Mais encantadores ainda, são os representantes das diversas etnias mundiais, além das coleções de deusas e rainhas.

Talvez o grande trunfo da Barbie seja estar atenta às questões femininas dos seus tempos, aliada a combinação moça rica, bonita, meiga e politicamente correta. Talvez para as meninas do lema “prefiro ser feminina”, este seja um pacote completo. E algo a ser observado com um pouco mais de atenção pelos movimentos feministas, já que a tática de guerrilha nem sempre funciona com grandes ícones adorados no mundo inteiro. Barbie já provou que pode paradoxalmente, ser uma aliada. Ou talvez aquela “feminista inconveniente” citada por Marta Lamas, a que luta pelos direitos direitos das mulheres sim, mas com as armas disponíveis. Subindo lá de salto e maquiagem, e saindo com a liberação do aborto, por exemplo. Voltando à Barbie, um exemplo disto é que uma boneca que “começou” como modelo, hoje já conta com mais de cem profissões – a mais recente é Engenheira de Informática - e inclusive foi candidata à presidência dos EUA em 1992 com uma plataforma de oportunidades para meninas, excelência educacional e direitos dos animais.

As Barbies Negras

A indústria por trás da boneca parece atenta ao próprio mundo. A primeira Barbie negra foi lançada nos anos 80, vestida por um estilista também negro, em uma época onde era muito celebrada a cultura disco. Mas apenas recentemente as amigas negras de Barbie tem ganho destaque em seus filmes e passaram a ser comercializadas nas lojas em maior número e com mais frequência. Na recente exposição vista em 2009 em São Paulo e este mês no Rio de Janeiro, foi montada toda uma ala para celebrar a beleza e cultura negras, ressaltando figuras importantes como Diana Ross, passando por ícones de cultura como as baianas brasileiras, a diva do jazz, as tribos, a realeza, como também um stand somente para profissões modernas e outra antenada com a recente cultura hip hop americana, tendo inclusive, um boneco vestido com uma roupa desenhada pelo rapper Jay-Z. A maior parte das bonecas desta coleção são de origem recente e fica a torcida para que o  interesse na linha coloque um fim na super-valorização da cultura de colonização da pele branca e dos cabelos louros e lisos.

A Barbie Feminista

 A indústria de filmes da Barbie, nos anos 2000, teve início com grandes clássicos como “O Quebra-Nozes”, “Lago dos Cisnes”, “Rapunzel” e outros. Com o sucesso dos longas, começou a se investir em temas de maior apelo comercial, como fadas, filmes 3D e princesas modernas. Mas no segundo semestre de 2009 o grande sucesso de público da Barbie foi o filme “Barbie e as Três Mosqueteiras”, uma releitura feminista da grande obra de Alexandre Dumas. Talvez como o paradoxo que sempre foi a boneca Barbie ou talvez exista uma certa ingenuidade em achar que uma marca como a Barbie possa defender ideiais tão contraditórios como modelos de beleza e consumismo e feminismo, mas a verdade é que o longa é uma prova de que se podem utilizar estereótipos a nosso favor. Insisto que talvez seja uma estratégia mais eficaz do que a de  demonização que certos grupos costumam preconizar.

Voltando ao filme, Barbie é filha de ninguém menos que Dartanhan e, desde pequena treina para realizar o sonho de ser mosqueteira. Ao completar 17 anos, resolve sair sozinha de casa rumo a Paris, portando apenas uma carta de recomendação dirigida aos chefes dos mosqueteiros. Como é de se esperar, todos riem dela e disparam: não é profissão para mulher. Então, Barbie consegue um emprego como criada no castelo real e lá conhece outras meninas que, além de suas habilidades “socialmente aceitáveis”, secretamente também sonham em ser mosqueteiras. Juntas, treinadas por uma velha criada -sábia e também habilidosa mosqueteira em segredo – conseguem salvar a vida do rei e provar que merecem o posto, sendo as primeiras mulheres aceitas como mosqueteiras. Está tudo lá: a irmandade feminina, muito bem representada pelo velho lema, agora no feminino “uma por todas e todas por uma”, a liderança de uma sábiA, a inteligência de bolar um plano para desmascarar as traições ao rei todo planejado e executado pelas mulheres, sem nenhuma ajuda ou dica masculina. Pelo contrário, enfrentando o descrédito dos mesmos, sendo, inclusive, expulsas do castelo. Há ainda o príncipe que se apaixona por sua salvadora e a pede em casamento e aqui, fato quase inédito em contos de fadas, a mocinha rejeita o pedido para seguir seu sonho e exercer sua profissão, ao lado de suas companheiras. São elas, guardas reais femininas, protegendo o jovem príncipe cientista – um grande avanço para a história feminina. Mais do que um mero modelo de beleza e comportamento “politicamente correto”, Barbie também quer ser uma aliada das mulheres, todas elas.

Esta não é a primeira vez que surgem sinais de mudanças. Em “O Castelo de Diamantes” (2008), Barbie e sua amiga rejeitam a proposta de viver no conforto de um castelo, com dois pretendentes e sua rainha, para serem fiéis as suas próprias origens, verdades e amizade. No recente “Moda & Magia” (2010), embora o filme flerte com as origens da Barbie rica, apaixonada por moda e cair no clichê da inveja e competição feminina, também vemos uma Barbie que, ao pensar ter sido abandonada pelo namorado – que cruza o mundo atrás dela para desfazer o mal entendido – e ter sido demitida do emprego, resolve mudar completamente de vida, dando a volta por cima ao assumir os negócios falidos da tia, com ajuda de uma talentosa amiga e, também, de algumas fadas. A sorte e o talento sorrindo para quem não desiste de vencer. Pelo visto, algo está mudando no reino encantado da Barbie.

Texto de Renata Arruda.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Amor e um pouco de café

"A necessidade básica do coração humano durante uma grande crise é uma boa xícara de café quente". Alexander King

Ingredientes:
  • 1 xícara de chá de café granulado da sua preferência e marca
  • 2 xícaras de chá de açúcar cristal
  • 2 xícaras de chá de água
Agora aprenda:
  1. Coloque todos os ingredientes na batedeira e comece batendo em velocidade baixa depois vá aumentando a velocidade da mesma, bater até que vire um creme esbranquiçado e cremoso
  2. Está pronto
  3. Para tomar, coloque umas 2 ou 3 colherinhas desse creme em uma xícara e derrame leite fervendo em cima, vai dar um café muito cremoso e saboroso
  4. Pode guardar da geladeira por vários dias com uma vasilha com tampa

Ler faz bem!

Dica de livro: A ECONOMIA DE DEUS de Witness Lee.
A Economia usada no título pode soar um pouco estranha ao leitor, mas “Economia” é a palavra grega “oikonomia”, que significa o gerenciamento de uma casa, a administração, arranjo e distribuição, ou dispensação.  É usada com a intenção de enfatizar o ponto focal do divino empreendimento de Deus, que é distribuir ou dispensar a Si mesmo como vida e como tudo para dentro do homem. Através da economia Divina a palavra de Deus se torna real e praticável em nosso viver.   
Imaginemos, Deus é excedentemente rico. Ele é como um homem de negócios bem-sucedido que tem um enorme capital. Todo esse capital é simplesmente Ele mesmo; com esse capital ele tenciona “manufaturar” a Si mesmo numa produção em massa. O próprio Deus é o Negociante, o Capital e o Produto e sua intenção é dispensar-se em massa, livre de taxas.
Este livro não menciona doutrinas, apenas tem a intenção de aproximar o leitor intimamente  em comunhão com o Espírito maravilhoso que habita dentro de nós para ser o suprimento abundante e todo suficiente. Trás consigo revelações das escrituras, situações cotidianas e nos apresenta outra maneira de perceber-se, orar e olhar para Deus.
BOA LEITURA!

Inúmeros espelhos

Não sei quem sou que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)... Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um caráter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada (?), por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."

De Fernando Pessoa.

Como nos percebemos de diferentes maneiras ao longo de nossas vidas.
Achei interessante compartilhar essas linhas, muitíssimas bem escritas de Fernando Pessoa que nos faz refletirmos que a cada passo caminhado necessitamos de transformações para sobreviver e viver a vida que segue.  Improvisar, adaptar, modificar, mutar diante das adversidades e reconhecer-se (ou não) em mil facetas é o que faz cada um ser único. A medida em que desenvolvemos nossos potenciais, nos encontramos e reencontramos diante das nossas próprias apresentações.

Qual o seu tempero?


Quem controla o tempero, controla o mundo.


Do livro _ Duna

Seja bem vindo!


É bom notar que há idéias pré-fabricadas a respeito de qualquer coisa, o que é bastante prático, permitindo-nos passar facilmente de uma para outra. Mas, quando a gente veio à terra com determinada missão, quando fomos encarregados de executar certa tarefa, as coisas já não são tão fáceis. As idéias pré-fabricadas, que os outros manejam tão bem, recusam-se a ficar em nossa cabeça: entram por um ouvido e saem pelo outro, e vão quebrar-se no chão. Causamos assim muitas surpresas. Primeiro, aos nossos pais. Depois, a todas as outras pessoas grandes, tão apegadas às suas benditas idéias!


Do livro _ O Menino do Dedo Verde