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quarta-feira, 9 de maio de 2012

As crianças e a agressividade

Agressividade em crianças é um tema que preocupa pais e educadores e nos leva a pensar em sua origem. Instinto? Televisão? Jogos? Exemplos familiares? Exemplos escolares? O que se pode fazer de imediato? Vamos refletir nas suas possíveis causas e soluções.
Ao pensarmos em bebes e crianças, logo nos vem na mente uma imagem angelical, que nos faz querer estar perto, brincar e apertar, não é mesmo? Mas como pode um bebe ou uma criança pequena mostrar um comportamento tão agressivo como morder, bater e gritar?
Vamos entender que os bebês não são culpados por essas reações. Freud, na teoria da personalidade, fala que ao nascer, o homem tem apenas a primeira estrutura, o Id, que representa os instintos. Então na maioria dos casos os bebes agem com instinto.

Em seus primeiro anos de vida, o bebê precisa ser atendido imediatamente em suas necessidades e é exatamente isso que é procurado, resultados rápidos, pois nessa fase são impacientes.
Alguns psicólogos afirmam que a agressão é uma reação predominante, se não inevitável à frustração. E ao observarmos, os bebês têm dificuldades no controle de suas emoções.
A criança mais dependente poderá ficar frustrada e agressiva somente por cauda de uma breve ausência da mãe, o que para outra criança mais independente essa ausência seria mais suportável. No entanto, essa criança mais independe poderá se sentir muito mais frustrada e passar a agredir o coleguinha pelo fato dele ter assumido frente/liderança de alguma brincadeira ou situação escolar.

A reação de cada criança depende muito da personalidade, embora a educação recebida em casa e da escola, também poderá ser uma das causas desse comportamento.
Crianças consideradas muito passivas e por receio de que se tornem passivas, alguns pais estimulam e reforçam positivamente os atos agressivos quando acontecem. “Se você apanhar, tem que se defender.”
Há também os pais que cedem a todas as vontades do filho quando choram e esperneiam por não tolerarem contrariedade. Nessas condições a criança aprende que esse comportamento realmente funciona e passa a utiliza-lo.

É importante que os pais sejam seguros e firme, porém carinhosos para ajudar a criança a estruturar seu ego e controlar a sua raiva de forma mais rápida. Fazer com que o filho compreenda a ação – reação e que poderá ter como resultado a aprovação ou restrição. É nesse caso que deixar de fazer algo que a criança goste muito funcionará para ela perceber que não consegue tudo o que quer através da agressividade. A criança está aprendendo a ouvir o não, o que é muito difícil entre elas e ir acostumando-a desde pequena o respeito das decisões dos pais, contanto que tome cuidado para não exagerar nas proibições. É de suma importância o limite que os pais estabelecem, assim como são os pais que devem proporcionar a criança um ambiente de qualidade.

As crianças aprendem fácil observando seus pais como modelo, por isso pais agressivos entre si fazem o exemplo em casa. Portanto pare e observe seu filho observa-lo em tudo e ele tende a replicar os comportamentos observados dos pais em discutirem entre si com agressões verbais ou físicas, é natural que também elas adoptem posturas mais agressivas nos diferentes contextos de interação. Podemos correlacionar que professores, vizinhos, amigos e outros parentes também se tornam exemplos a serem seguidos aos olhos atentos de uma criança.

E claro, não podemos deixar de mencionar a televisão, que em pesquisas realizadas, já se comprovou que crianças que se ocupam durante muitas horas na frente da televisão, utilizando-a como babá em casa propicia que a criança assista conteúdos inapropriados para a idade. A televisão e computador assim como para com os adultos concorre com o tempo que se pode estar fazendo outras coisas, como leitura de história, sono, brincadeiras e até mesmo a interação da família entre pais e filhos.

A interação familiar deve ser de qualidade, pois são os pais que lhe ensinam o que é amar. Sentimento que não se faz de bens materiais ou de nível de cedência com as exigências dos filhos.  Pais que pretendem capacitar os filhos emocionalmente, irão ajuda-los com a sua disponibilidade, atenção, afeto e segurança e agregar junto limites, explicando o porquê dos princípios, compartilhando sentimentos e transmitindo valores.

Essa relação de compreensão – limites – afetos, são mostrados pelos adultos ás crianças como formas adequadas de lidar com o desacordo, desapontamento, frustração, raiva e tristeza e elas como são excelentes aprendizes irão replica-lo.

As crianças precisam de atividades recreativas para gastar sua energia e tensão, ajudando-a a cultivar emoções positivas e desenvolver sua competência social, estabelecidas pelas normas, criando o espírito de grupo, onde o respeito e empatia são fundamentais.
Podemos considerar como opções os desportos como o futebol, basquetebol, voleibol, natação, judô ou atividades ligadas à arte como pinturas, danças, teatro e música. Encontrando assim diferentes maneiras de expressar e lidar com sua agressividade

E fique de olho, já que crianças com comportamento agressivo já nos primeiros anos de vida apresentam mais risco de problemas comportamentais no futuro, como delinquência juvenil, violência quando adultos e criminalidade.