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quarta-feira, 9 de maio de 2012

As crianças e a agressividade

Agressividade em crianças é um tema que preocupa pais e educadores e nos leva a pensar em sua origem. Instinto? Televisão? Jogos? Exemplos familiares? Exemplos escolares? O que se pode fazer de imediato? Vamos refletir nas suas possíveis causas e soluções.
Ao pensarmos em bebes e crianças, logo nos vem na mente uma imagem angelical, que nos faz querer estar perto, brincar e apertar, não é mesmo? Mas como pode um bebe ou uma criança pequena mostrar um comportamento tão agressivo como morder, bater e gritar?
Vamos entender que os bebês não são culpados por essas reações. Freud, na teoria da personalidade, fala que ao nascer, o homem tem apenas a primeira estrutura, o Id, que representa os instintos. Então na maioria dos casos os bebes agem com instinto.

Em seus primeiro anos de vida, o bebê precisa ser atendido imediatamente em suas necessidades e é exatamente isso que é procurado, resultados rápidos, pois nessa fase são impacientes.
Alguns psicólogos afirmam que a agressão é uma reação predominante, se não inevitável à frustração. E ao observarmos, os bebês têm dificuldades no controle de suas emoções.
A criança mais dependente poderá ficar frustrada e agressiva somente por cauda de uma breve ausência da mãe, o que para outra criança mais independente essa ausência seria mais suportável. No entanto, essa criança mais independe poderá se sentir muito mais frustrada e passar a agredir o coleguinha pelo fato dele ter assumido frente/liderança de alguma brincadeira ou situação escolar.

A reação de cada criança depende muito da personalidade, embora a educação recebida em casa e da escola, também poderá ser uma das causas desse comportamento.
Crianças consideradas muito passivas e por receio de que se tornem passivas, alguns pais estimulam e reforçam positivamente os atos agressivos quando acontecem. “Se você apanhar, tem que se defender.”
Há também os pais que cedem a todas as vontades do filho quando choram e esperneiam por não tolerarem contrariedade. Nessas condições a criança aprende que esse comportamento realmente funciona e passa a utiliza-lo.

É importante que os pais sejam seguros e firme, porém carinhosos para ajudar a criança a estruturar seu ego e controlar a sua raiva de forma mais rápida. Fazer com que o filho compreenda a ação – reação e que poderá ter como resultado a aprovação ou restrição. É nesse caso que deixar de fazer algo que a criança goste muito funcionará para ela perceber que não consegue tudo o que quer através da agressividade. A criança está aprendendo a ouvir o não, o que é muito difícil entre elas e ir acostumando-a desde pequena o respeito das decisões dos pais, contanto que tome cuidado para não exagerar nas proibições. É de suma importância o limite que os pais estabelecem, assim como são os pais que devem proporcionar a criança um ambiente de qualidade.

As crianças aprendem fácil observando seus pais como modelo, por isso pais agressivos entre si fazem o exemplo em casa. Portanto pare e observe seu filho observa-lo em tudo e ele tende a replicar os comportamentos observados dos pais em discutirem entre si com agressões verbais ou físicas, é natural que também elas adoptem posturas mais agressivas nos diferentes contextos de interação. Podemos correlacionar que professores, vizinhos, amigos e outros parentes também se tornam exemplos a serem seguidos aos olhos atentos de uma criança.

E claro, não podemos deixar de mencionar a televisão, que em pesquisas realizadas, já se comprovou que crianças que se ocupam durante muitas horas na frente da televisão, utilizando-a como babá em casa propicia que a criança assista conteúdos inapropriados para a idade. A televisão e computador assim como para com os adultos concorre com o tempo que se pode estar fazendo outras coisas, como leitura de história, sono, brincadeiras e até mesmo a interação da família entre pais e filhos.

A interação familiar deve ser de qualidade, pois são os pais que lhe ensinam o que é amar. Sentimento que não se faz de bens materiais ou de nível de cedência com as exigências dos filhos.  Pais que pretendem capacitar os filhos emocionalmente, irão ajuda-los com a sua disponibilidade, atenção, afeto e segurança e agregar junto limites, explicando o porquê dos princípios, compartilhando sentimentos e transmitindo valores.

Essa relação de compreensão – limites – afetos, são mostrados pelos adultos ás crianças como formas adequadas de lidar com o desacordo, desapontamento, frustração, raiva e tristeza e elas como são excelentes aprendizes irão replica-lo.

As crianças precisam de atividades recreativas para gastar sua energia e tensão, ajudando-a a cultivar emoções positivas e desenvolver sua competência social, estabelecidas pelas normas, criando o espírito de grupo, onde o respeito e empatia são fundamentais.
Podemos considerar como opções os desportos como o futebol, basquetebol, voleibol, natação, judô ou atividades ligadas à arte como pinturas, danças, teatro e música. Encontrando assim diferentes maneiras de expressar e lidar com sua agressividade

E fique de olho, já que crianças com comportamento agressivo já nos primeiros anos de vida apresentam mais risco de problemas comportamentais no futuro, como delinquência juvenil, violência quando adultos e criminalidade.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Livros de Auto-Ajuda

Para que servem os livros de auto ajuda?

Eles foram inventados com a intenção de nos ajudar através do otimismo e motivação em diversas áreas da vida. Em algum momento da vida as pessoas precisam de uma palavra positiva e apoio que muitas vezes acaba não acontecendo nem das pessoas mais próximas. E esses livros servem como apoio, dando uma outra visão sobre as várias situações da vida.

Algumas dicas de leitura:

Nunca Desista de Seus Sonhos
Pai Rico, Pai Pobre
O Vendedor de Sonhos
Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas
Por que os Homens Amam as Mulheres Poderosas?
Quem me Roubou de Mim?
A Cabana
O Segredo
O Monge e o Executivo
Os Segredos da Mente Milionária
Quem Pensa Enriquece
Casais Inteligentes enriquecem Juntos
Os 7 Atos das Pessoas Altamente Eficazes
O poder do Agora
O poder da Paciência
Não Leve a Vida Tão a Sério
O Que a Vida me Ensinou
Deixe os Homens aos Seus Pés
O Código da Inteligência
Se Abrindo Para a Vida
Cartas entre Amigos
Os 100 segredos das pessoas felizes
A lei do Triunfo
Você é Insubstituível
Seja Líder de Si Mesmo!

Case-se com alguém que gosta de conversar...

Case-se com alguém que gosta de conversar
Por que quando o tempo for seu inimigo,
E as linhas de expressão dominar sua face
E se a vitalidade não for como você gostaria
Tudo que restará será bons momentos de conversa
Com alguém que viveu c...
om você muitas histórias
Que segurou a suas mãos inumeráveis vezes
Que lhe abraçou quando sabia que precisava
E que lhe falou a palavra no tempo certo.
Vai se lembrar ao longo da vida
De momentos felizes, engraçados, apaixonados.
E vocês ainda vão rir muito juntos.
Então lembre-se que a beleza passa, pois é vã
Mas o carinho, o respeito, o conhecimento.
Este aumenta a cada dia.
Então case-se com alguém...
Com quem realmente gosta de conversar.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Vinicius de Moraes já dizia...

"Amar, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido."

Vinicius de Moraes

Dedicação


"Foi o tempo que dedicaste a tua rosa. que fez a tua rosa tão importante."

O Pequeno Príncipe. Antoine de Saint-Exupéry

OUVIR COM EMPATIA


 
A maior parte das pessoas não consegue escutar com a intenção de compreender; elas ouvem com a intenção de retrucar. Estão sempre falando ou se preparando para falar; filtram tudo através de seus próprios paradigmas e lêem sua autobiografia na vida das outras pessoas. São pessoas que quando ouvem algum relato dizem prontamente: “Ah! Sei exatamente como você se sente! Já passei por isso também. Vou contar o que aconteceu comigo...”

Já a escuta empática é a escuta com a finalidade de compreender. Ou seja, primeiro compreender, realmente compreender. A empatia não é igual à solidariedade. Não significa concordar incondicionalmente com alguém, mas compreender alguém profundamente, tanto no plano emocional quanto no intelectual. A escuta empática significa muito mais do que registrar, repetir ou mesmo entender as palavras que estão sendo ditas; significa ouvir também com os olhos e o coração. Você ouve procurando entender o significado, o sentimento; ouve para compreender.

Quando você ouve com empatia, você compreende o que acontece; depois você pode se concentrar na solução do problema ou nos conselhos que tem a dar.
É difícil procurar primeiro compreender, diagnosticar, antes de receitar uma solução. É muito mais simples oferecer logo uma solução que vem servindo a você há tanto tempo, sem se preocupar se ela serve ou não à outra pessoa.

Portanto, por mais difícil que seja, procure primeiro compreender antes de aconselhar. Esse é um princípio correta que se manifesta em muitas áreas da vida. É a marca registrada de todos os profissionais de verdade.

Stephen R. Covey - livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”

EMPATIA

É uma espécie de inteligência emocional, que consiste em perceber corretamente a referência interna do outro com seus significados e componentes emocionais como se fosse o outro. Em outras palavras é colocar-se no lugar do outros, porém sem perder a condição de “como se fosse”. Com a empatia podemos sentir a dor ou o prazer do outro como ele o sente e perceber suas causas como ele a percebe. Quando temos essa condição de “se por” “como se” nos identificamos, pois em algum momento de nossas vidas, passamos por algo igual ou parecido.
Exercitado a empatia
Se nos foi dado essa capacidade de nos colocarmos no lugar uns dos outros, então temos a oportunidade de ter uma prévia, uma “previsão” do que podemos ou não falar ou fazer, basta exercitar esse “dom divino”, colocando-se no lugar do outro em como ele receberá o que falamos ou como receberá nossas atitudes.  
Façamos o bom uso da nossa inteligência emocional, principalmente exercendo-a primeiramente com quem convivemos e depois estendendo a todos os nossos vínculos de amizade e demais.
Ao abusarmos da nossa inteligência emocional, nos capacitamos em paciência e sabedoria. Talvez assim consigamos ser mais justos e honestos com nós mesmo e com os outros.
Abuse e use da sua empatia! ;)

Vergonha alheia - Você tem?!


Essa é uma situação bem comum dos seres humanos que em algum momento da vida já presenciou alguma pessoa em situação de constrangimento e se sentiu tão envergonhado como se estivesse no lugar dela. Damos o nome de vergonha alheia por ser o constrangimento que se sente ao assistir uma pessoa fazendo papel de ridículo.
Isso acontece porque temos a capacidade de nos colocarmos psicologicamente no lugar uns dos outros. Até podemos inconscientemente nos perguntar se faríamos aquele papel constrangedor, mas conscientemente nos sentimos envergonhados por não passar por aquela situação, gerando o sentimento da vergonha do outro, ou pelo outro.
Em estudos feitos através de ressonância sobre o processo cerebral em situação de vergonha alheia, foram percebidas reações cerebrais em áreas responsáveis por processar a dor. Esse não é o único fator determinante para a existência desse sentimento, existe também a CO-Dependência e a empatia com a pessoa na situação de constrangimento o que também é um potencial para gerar o tal sentimento.

Coulrofobia, Bozofobia, Ballatrofobia. – O MEDO DE PALHAÇO.

COULROFOBIA, BOZOFOBIA, BALLATROFOBIA
São nomes que se dão para a aversão ou medo excessivo a palhaço.
A maquiagem, a peruca colorida, o nariz e os grandes sapatos compõem um personagem que está sempre alegre, tendo como missão passar sua alegria através de brincadeiras e palhaçadas, tudo para arrancar gargalhadas de sua plateia. O que contrasta com o modo como algumas pessoas o percebe. Algumas entram em pânico e essa imagem torna-se perturbadora.
Essa é uma fobia mais comum do que se imagina. Talvez você conheça por sua ocorrência ser mais frequentemente entre as crianças, mas não pense que apenas as crianças são passiveis dessa aversão, adolescentes e adultos também podem sofrer dessa fobia. E se sentem envergonhados e ridicularizados pelo seu comportamento, principalmente por aqueles que não levam a sério o seu medo, identificando - o como “bobagem”-“criancice” – “frescura”.
 Às vezes o medo é adquirido após experiências traumáticas por um individuo singular e “ameaçador” – o palhaço.
Os portadores dessa fobia ao depararem-se com um individuo vestido a caráter têm ataques de pânico, perda de fôlego, sudorese, arritmia cardiaca e náuseas.
Para ilustrar essa situação e conhecer mais sobre o assunto, vejamos o vídeo abaixo que nos apresenta esse medo excessivo e os trechos do tratamento terapêutico em que juntos, o paciente e o terapeuta enfrentam o medo.

sábado, 28 de abril de 2012

Medo de não ter o celular à disposição cria uma nova fobia

Você já deve ter escutado falar que muitas pessoas sentem-se angustiadas com ideia de perder seu celular, você mesmo pode ter sentindo essa angustia ou ser incapaz de ficar sem ele por um dia e essa é a origem da nova fobia denominada de “nomofobia”.
Os considerados viciados em redes sociais que não suportam ficar desconectados são os mais afetados.
Essa palavra nomofobia surgiu em 2008 no Reino Unido e faz referencia a abreviatura para "NO MObile phone phobia" (fobia de ficar sem celular).
Um estudo realizado com cerca de 1 mil pessoas afirma que 66% dessas pessoas se sentem “extremamente angustiadas”  ao pensarem na possibilidade de perder o celular. A porcentagem sobe a 76% em se tratando de jovens com idades entre 18 a 24 anos. E 60% das pessoas possuem mais de um aparelho celular.
Em tempos modernos e a facilidade com a chegada dos Smartphones  e contas ilimitadas, podemos ter acesso a  milhares de serviços como saber onde estamos, estabelecimentos locais, planejar divertimentos e até mesmo realizar compras, deixando para trás o SMS que também pode ser considerado uma forma de nomofobia.  É simplesmente o Google refletido no móbile.
Algumas pessoas possuem toda a vida programada em seus Smartphones, caso quebre ou perca se sentiriam isoladas do mundo. Visto por outro ângulo a ferramenta utilizada desumaniza, pois descarta o outro haja vista que em uma rua não seria mais tão necessário pedir informações.  Em paralelo com isso, cria-se laços virtuais através das redes sociais e suas comunidades. Acabamos criando a necessidade de consultarmos atualizações em todos os momentos.  – “Eu estou o tempo todo conectado”.
A sociedade considerada robótica em que devemos fazer diversas coisas ao mesmo tempo, uma grande parte da população pensa que irá perder alguma coisa por não estar conectado. Então, se não conseguimos ficar atentos a tudo e tão pouco não responder imediatamente, desenvolvemos formas de ansiedade ou nervosismo. As pessoas tornam-se impacientes para outras “programações desconectadas”.
Com os Smarpthones tudo está tão disponível na tela que coisas simples como encontrar sem querer um amigo no restaurante deixou de ser surpresa.  
Estamos perdendo o pessoalmente e o inesperado.
E você? Acha que tem nomofobia? Deixe sua opinião abaixo!

Dias 6, 7, 8 de fevereiro de todos os anos acontece o Dia Mundial sem Celular.

Estaria a Barbie evoluindo com as mulheres?

A boneca criada por Ruth e Elliot Handler - morto nesta sexta-feira (22/07) aos 95 anos -, inspirados na personagem de tirinhas semi-eróticas Lilli, do alemão Reinhard Beuthien, e batizada com o apelido da filha do casal, surgiu como o modelo de beleza ideal: americana, loura, branca, magra, alta, seios fartos. Barbie foi a primeira boneca a imitar formas adultas em seu corpo numa época em que as bonecas tradicionais para crianças eram em formatos de bebês. O slogan “Be anything” ou “Seja o que quiser”, em tradução livre. De acordo com a professora Paula Sibila no artigo “A arma de guerra chamada Barbie“, ‘duas tendências aparentemente contraditórias: por um lado, ilustra a ampliação da autonomia e das liberdades de escolha para as mulheres; por outro lado, também representa a ardilosa transformação do corpo em uma mercadoria que deve ser constantemente aperfeiçoada. Duas tendências que se aprofundaram nas últimas décadas, e não há dúvidas que a própria Barbie contribuiu para sua expansão. Por isso, quando as meninas crescem e não conseguem atingir nem o sucesso e nem o talhe prometidos na infância, costumam recorrer a consolos mais acessíveis para aliviar suas frustrações: as modelagens do bisturi, por exemplo, ou então os antidepressivos -que um jargão mais antiquado chamaria de barbitúricos.

Talvez não por acaso, a única profissão da boneca na época era a de modelo e, um ano após o lançamento da primeira boneca, é lançada a Barbie “Moça ocupada” – aquela que ganhou uma bolsa de estudos em Nova York e se tornou estilista de moda. Assim Barbie acabou prenunciando não só a liberação feminina dos anos 60 como também a popularização de modelos magérrimas iconizadas por Twiggy. “Na época do seu lançamento, porém, há mais de quatro décadas, até a revista que a descobrira admitiu o choque da novidade que tais formas corporais apresentavam. A ‘Vogue’ viu-se obrigada a publicar a seguinte advertência junto às fotografias: ‘Suas pernas fazem pensar que ela não tomou suficiente leite quando era bebê, e seu rosto mostra a expressão que deviam ter os habitantes de Londres durante a guerra’”, conta Sibila em seu artigo.

Desta forma, aliada ao mundo da moda, tão logo se transformou em um tirânico ícone da ditadura da beleza, sendo imitado por diversas meninas e mulheres ao redor do mundo e através dos anos. “Em 1997, quando a moça já era bem mais que uma balzaquiana, os fabricantes resolveram responder às crescentes críticas acerca da influência negativa que estaria exercendo sobre as meninas do mundo inteiro, alastrando um padrão corporal inatingível e contribuindo, dessa maneira, para a “epidemia” de distúrbios alimentares e transtornos da imagem corporal. Assim, nos exemplares mais recentes, tanto a cintura como os quadris da boneca engrossaram levemente, na tentativa de tornar seu corpo um pouco mais “realista”, enquanto os seios foram diminuídos. De todo modo, as mudanças são bastante sutis, e a Barbie continua sendo a Barbie”, conclui a Doutora.

Mas a boneca também se transformou em um ícone da cultura pop, e grandes personalidades e personagens do cinema, da música e da cultura em geral podem ser vistos reproduzidos na forma das charmosas bonecas. Difícil não se encantar ao ver reproduzidos ícones como Joan Jett, Frank Sinatra, Elizabeth Taylor, Elvis, Marylin, Audrey Hepburn, Diana Ross ou personagens clássicos como os do Mágico de Oz, James Bond, Romeu e Julieta. Mais encantadores ainda, são os representantes das diversas etnias mundiais, além das coleções de deusas e rainhas.

Talvez o grande trunfo da Barbie seja estar atenta às questões femininas dos seus tempos, aliada a combinação moça rica, bonita, meiga e politicamente correta. Talvez para as meninas do lema “prefiro ser feminina”, este seja um pacote completo. E algo a ser observado com um pouco mais de atenção pelos movimentos feministas, já que a tática de guerrilha nem sempre funciona com grandes ícones adorados no mundo inteiro. Barbie já provou que pode paradoxalmente, ser uma aliada. Ou talvez aquela “feminista inconveniente” citada por Marta Lamas, a que luta pelos direitos direitos das mulheres sim, mas com as armas disponíveis. Subindo lá de salto e maquiagem, e saindo com a liberação do aborto, por exemplo. Voltando à Barbie, um exemplo disto é que uma boneca que “começou” como modelo, hoje já conta com mais de cem profissões – a mais recente é Engenheira de Informática - e inclusive foi candidata à presidência dos EUA em 1992 com uma plataforma de oportunidades para meninas, excelência educacional e direitos dos animais.

As Barbies Negras

A indústria por trás da boneca parece atenta ao próprio mundo. A primeira Barbie negra foi lançada nos anos 80, vestida por um estilista também negro, em uma época onde era muito celebrada a cultura disco. Mas apenas recentemente as amigas negras de Barbie tem ganho destaque em seus filmes e passaram a ser comercializadas nas lojas em maior número e com mais frequência. Na recente exposição vista em 2009 em São Paulo e este mês no Rio de Janeiro, foi montada toda uma ala para celebrar a beleza e cultura negras, ressaltando figuras importantes como Diana Ross, passando por ícones de cultura como as baianas brasileiras, a diva do jazz, as tribos, a realeza, como também um stand somente para profissões modernas e outra antenada com a recente cultura hip hop americana, tendo inclusive, um boneco vestido com uma roupa desenhada pelo rapper Jay-Z. A maior parte das bonecas desta coleção são de origem recente e fica a torcida para que o  interesse na linha coloque um fim na super-valorização da cultura de colonização da pele branca e dos cabelos louros e lisos.

A Barbie Feminista

 A indústria de filmes da Barbie, nos anos 2000, teve início com grandes clássicos como “O Quebra-Nozes”, “Lago dos Cisnes”, “Rapunzel” e outros. Com o sucesso dos longas, começou a se investir em temas de maior apelo comercial, como fadas, filmes 3D e princesas modernas. Mas no segundo semestre de 2009 o grande sucesso de público da Barbie foi o filme “Barbie e as Três Mosqueteiras”, uma releitura feminista da grande obra de Alexandre Dumas. Talvez como o paradoxo que sempre foi a boneca Barbie ou talvez exista uma certa ingenuidade em achar que uma marca como a Barbie possa defender ideiais tão contraditórios como modelos de beleza e consumismo e feminismo, mas a verdade é que o longa é uma prova de que se podem utilizar estereótipos a nosso favor. Insisto que talvez seja uma estratégia mais eficaz do que a de  demonização que certos grupos costumam preconizar.

Voltando ao filme, Barbie é filha de ninguém menos que Dartanhan e, desde pequena treina para realizar o sonho de ser mosqueteira. Ao completar 17 anos, resolve sair sozinha de casa rumo a Paris, portando apenas uma carta de recomendação dirigida aos chefes dos mosqueteiros. Como é de se esperar, todos riem dela e disparam: não é profissão para mulher. Então, Barbie consegue um emprego como criada no castelo real e lá conhece outras meninas que, além de suas habilidades “socialmente aceitáveis”, secretamente também sonham em ser mosqueteiras. Juntas, treinadas por uma velha criada -sábia e também habilidosa mosqueteira em segredo – conseguem salvar a vida do rei e provar que merecem o posto, sendo as primeiras mulheres aceitas como mosqueteiras. Está tudo lá: a irmandade feminina, muito bem representada pelo velho lema, agora no feminino “uma por todas e todas por uma”, a liderança de uma sábiA, a inteligência de bolar um plano para desmascarar as traições ao rei todo planejado e executado pelas mulheres, sem nenhuma ajuda ou dica masculina. Pelo contrário, enfrentando o descrédito dos mesmos, sendo, inclusive, expulsas do castelo. Há ainda o príncipe que se apaixona por sua salvadora e a pede em casamento e aqui, fato quase inédito em contos de fadas, a mocinha rejeita o pedido para seguir seu sonho e exercer sua profissão, ao lado de suas companheiras. São elas, guardas reais femininas, protegendo o jovem príncipe cientista – um grande avanço para a história feminina. Mais do que um mero modelo de beleza e comportamento “politicamente correto”, Barbie também quer ser uma aliada das mulheres, todas elas.

Esta não é a primeira vez que surgem sinais de mudanças. Em “O Castelo de Diamantes” (2008), Barbie e sua amiga rejeitam a proposta de viver no conforto de um castelo, com dois pretendentes e sua rainha, para serem fiéis as suas próprias origens, verdades e amizade. No recente “Moda & Magia” (2010), embora o filme flerte com as origens da Barbie rica, apaixonada por moda e cair no clichê da inveja e competição feminina, também vemos uma Barbie que, ao pensar ter sido abandonada pelo namorado – que cruza o mundo atrás dela para desfazer o mal entendido – e ter sido demitida do emprego, resolve mudar completamente de vida, dando a volta por cima ao assumir os negócios falidos da tia, com ajuda de uma talentosa amiga e, também, de algumas fadas. A sorte e o talento sorrindo para quem não desiste de vencer. Pelo visto, algo está mudando no reino encantado da Barbie.

Texto de Renata Arruda.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Amor e um pouco de café

"A necessidade básica do coração humano durante uma grande crise é uma boa xícara de café quente". Alexander King

Ingredientes:
  • 1 xícara de chá de café granulado da sua preferência e marca
  • 2 xícaras de chá de açúcar cristal
  • 2 xícaras de chá de água
Agora aprenda:
  1. Coloque todos os ingredientes na batedeira e comece batendo em velocidade baixa depois vá aumentando a velocidade da mesma, bater até que vire um creme esbranquiçado e cremoso
  2. Está pronto
  3. Para tomar, coloque umas 2 ou 3 colherinhas desse creme em uma xícara e derrame leite fervendo em cima, vai dar um café muito cremoso e saboroso
  4. Pode guardar da geladeira por vários dias com uma vasilha com tampa

Ler faz bem!

Dica de livro: A ECONOMIA DE DEUS de Witness Lee.
A Economia usada no título pode soar um pouco estranha ao leitor, mas “Economia” é a palavra grega “oikonomia”, que significa o gerenciamento de uma casa, a administração, arranjo e distribuição, ou dispensação.  É usada com a intenção de enfatizar o ponto focal do divino empreendimento de Deus, que é distribuir ou dispensar a Si mesmo como vida e como tudo para dentro do homem. Através da economia Divina a palavra de Deus se torna real e praticável em nosso viver.   
Imaginemos, Deus é excedentemente rico. Ele é como um homem de negócios bem-sucedido que tem um enorme capital. Todo esse capital é simplesmente Ele mesmo; com esse capital ele tenciona “manufaturar” a Si mesmo numa produção em massa. O próprio Deus é o Negociante, o Capital e o Produto e sua intenção é dispensar-se em massa, livre de taxas.
Este livro não menciona doutrinas, apenas tem a intenção de aproximar o leitor intimamente  em comunhão com o Espírito maravilhoso que habita dentro de nós para ser o suprimento abundante e todo suficiente. Trás consigo revelações das escrituras, situações cotidianas e nos apresenta outra maneira de perceber-se, orar e olhar para Deus.
BOA LEITURA!

Inúmeros espelhos

Não sei quem sou que alma tenho. Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)... Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um caráter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada (?), por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."

De Fernando Pessoa.

Como nos percebemos de diferentes maneiras ao longo de nossas vidas.
Achei interessante compartilhar essas linhas, muitíssimas bem escritas de Fernando Pessoa que nos faz refletirmos que a cada passo caminhado necessitamos de transformações para sobreviver e viver a vida que segue.  Improvisar, adaptar, modificar, mutar diante das adversidades e reconhecer-se (ou não) em mil facetas é o que faz cada um ser único. A medida em que desenvolvemos nossos potenciais, nos encontramos e reencontramos diante das nossas próprias apresentações.

Qual o seu tempero?


Quem controla o tempero, controla o mundo.


Do livro _ Duna

Seja bem vindo!


É bom notar que há idéias pré-fabricadas a respeito de qualquer coisa, o que é bastante prático, permitindo-nos passar facilmente de uma para outra. Mas, quando a gente veio à terra com determinada missão, quando fomos encarregados de executar certa tarefa, as coisas já não são tão fáceis. As idéias pré-fabricadas, que os outros manejam tão bem, recusam-se a ficar em nossa cabeça: entram por um ouvido e saem pelo outro, e vão quebrar-se no chão. Causamos assim muitas surpresas. Primeiro, aos nossos pais. Depois, a todas as outras pessoas grandes, tão apegadas às suas benditas idéias!


Do livro _ O Menino do Dedo Verde